sábado, 31 de março de 2012

Ovo mijado?!

Comida feita na urina de crianças é sucesso na China.


CLIQUE AQUI e AQUI para ver e ler a reportagem.

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Já ouviu falar em carne mijada?
Eles gostam de ovos mijados!

(desculpem a grosseria... eheheh)

sexta-feira, 30 de março de 2012

PIRATA NO CENTRO


Bar vendia chope mais barato como se fosse Brahma, no centro de SP
O lendário Bar do Léo foi interditado por vender chope Ashby como se fosse Brahma.

CLIQUE AQUI e AQUI para ver a notícioa na íntegra

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À moda da região da Santa Efigênia, o Bar do Léo foi contaminado pela pirataria. Para mim, é motivo de muita tristeza, pois é referência na botecagem paulistana...

R.A.W. - Rango Around the World (5)

Outubro de 2008. Tallin, Estônia. Comida no Restaurante Old Hansa, especializado em cozinha da idade média.

Cebolas carameladas, picles, carne cozida, cramberries...

Você conhece esse cara?

E aí? Você conhece esse cara?

Esse é o Hiro Kawahara, e certamente você já viu alguma de suas obras!

CLIQUE AQUI para ler uma ótima matéria sobre esse artista!

E AQUI para conhecer seu blog!


quinta-feira, 29 de março de 2012

Pipoca faz bem à saúde

PIPOCA AJUDA A COMBATER O ENVELHECIMENTO

CLIQUE AQUI para ler a matéria completa

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Bons filmes e muita pipoca para viver eternamente! Só faltam descobrir que Coca Light também é milagroso...

Coffee Art

O cara usa café como aquarela!

Festa de São José na Vila Zelina! (3)

Depois da barraca lituana, paramos na alemã, que tinha o joelho de porco muito tentador... Arreguei, pois não botei fé que conseguiria rangar tudo. Optei pela salsicha branca com batatas e repolho! Estava ótimo, mas não estou familiarizado em comer a weisswurst na chapa. Costumo fazer apenas cozido ou grelhado levemente, pois costuma rasgar, mas não rompeu e estava ótimo!

O repolho estava como ranguei em minha passagem pela Alemanha, na divisa com a Polônia: leve como uma salada, sem estar muito curtido.

Passamos então pela barraca portuguesa, que tinha caldo verde, bacalhoada, bolinhos de bacalhau e os doces típicos. Para ser sincero, não sou fã da confeitaria lusitana, cheia de ovos e carregada no açúcar... Mas a noiva é formiguinha e paramos para adoçar o bico!

Escolhemos a Gracinha de Caiscais... Fiquei só olhando, porque a minha sobremesa estava por vir...

Fechei a noite com um pratão de batatas, repolho cozido, salsicha com alho e pão preto!!! Chave de ouro!

Saímos de lá plenos! Fiquei sem comer a fogazza e o joelho, mas ano que vem tem mais!

quarta-feira, 28 de março de 2012

Magali, a melhor! (2)

Festa de São José na Vila Zelina! (2)

Fomos direto para a barraca lituana, o objetivo principal de nossa excursão. Diante dos preços módicos, pedi quase tudo de uma vez. Deixei de fora o pepino, por conta do tamanho (era um pepino grande inteiro em conserva!) e o tal do Krustai, que são massas fritas polvilhadas com açúcar. Ficam para a próxima...

Começamos os trabalhos pelo Krupnikas, um doce licor de mel, que um senhor ao nosso lado sorvia com muito gosto.
Pedimos então tudo o resto. A pessoa que nos atendeu foi bastante simpática e fez questão de explicar um a um o que estávamos comendo!

O Virtinai é uma massa recheada, um ravióli, com um molho branco. Podem ser de carne ou ricota. Pedimos a primeira opção. Estava ótimo, al dente e saboroso!

O melhor para mim foi o repolho com linguiça e pão preto. Me fez lembrar da viagem a Estônia que fiz alguns anos atrás. O país vizinho possui gastronomia bastante semelhante e era o tipo de comida que comia diariamente (café, almoço e jantar)! Gosto do aroma de cereais do pão, a doçura do vegetal e a gordura do embutido!

O Kugelis, uma massuda torta de batatas, estava levemente queimada e seca. Assim mesmo estava bom. Ora, como é que se faz uma mistura de batatas com bacon ficar ruim?

Sardinhas marinadas... Muitos não gostam, por conta do gosto forte do peixe. Eu adoro. Principalmente agora, quando estão gordas e bonitas, em plena estação. Um sujeito ao meu lado dizia que estariam melhor tivessem mais tempo para deixá-las marinando mas, como bom japonês que sou, não poderia concordar. Seria um desperdício deixar um peixe de boa qualidade sob cocção à frio por tanto tempo!

Finalizamos como Koseliena, a gelatina de carne. Esse prato é para os mais fortes... Eu mesmo comi apenas metade. Apesar de saboroso, é intenso e gorduroso, típico de lugar que faz frio. As carnes são cozidas com ossos; o caldo é coado e clarificado; desfia-se a carne, junta-se ao caldo e esfriado, tornando-se uma gelatina. Certamente não é das coisas que mais gosto...

Gostei muito da cozinha rústica e saborosa que encontrei na barraca da Lituânia! Sei que a cozinha do imigrante é diferente da de seu país de origem, mas é por isso que acho tão especial e autêntico. Traz as memórias, tristes ou felizes, de um povo enfrentando o novo.

Certamente voltarei o ano que vem!

Mais comilança no próximo post!

terça-feira, 27 de março de 2012

Festa de São José na Vila Zelina! (1)


A festa do padroeiro da Igreja de São José da Vila Zelina é uma bela festa com forte vocação
gastronômica. De quase quinze barracas, apenas uma não era dedicada à comilança e bebelança! Outro fato que torna a festa famosa é a participação da comunidade lituana, bastante atuante na Igreja e na região.

Chegamos bem cedo e vimos uma festa belíssima, como as quermesses do interior de antigamente, com famílias inteiras participando, crianças correndo e aquela familiaridade gostosa entre as pessoas que trabalhavam voluntariamente nas barracas e o público visitante. Muita gente levava a comida para viagem, o que era um ótimo sinal...

As barracas eram temáticas, conforme a nacionalidade dos acepipes vendidos. As que mais me chamaram atenção foram a barraca italiana da Fogazza, onde animadas senhoras esticavam a massa uma a uma; a alemã, com seu joelho de porco; e a lituana, uma das mais procuradas!

Logo que cheguei, troquei 50 reais em fichas, que eram as moedas aceitas pelas barracas. Foi mais que suficiente para duas pessoas! Terminamos o tour empanturrados e felizes!

Quando saí, os arredores já começavam a juntar o tipo que prefiro evitar e que todos já devem ter visto por aí: cabelos moicanos espetados e melecados de gel; óculos escuros coloridos na cabeça; correntes de prata (ou algo que parece ser); celular tocando funk alto numa mão e vinho chapinha na outra; rodeados de garotas condizentemente bem vestidas...

Bom... Vamos ao Rango... No próximo post!

Salada Record

Salada Record. Não sei qual a relação com o boteco homônimo da São João, acho os dois ótimos, mas falo aqui do que fica na Rua Três Rios, no coração do Bom Retiro. E creio que é um dos restaurantes brazucas mais tradicionais de São Paulo. Segundo eles mesmos, estão lá desde 1958!

Traz em seu cardápio clássicos como o Filé à Cubana e à Cavalo, mas acabo sempre pedindo o Contra Filé à Parmegiana! Muito bom e... gigantesco! Para se ter ideia, o individual serve duas pessoas; e o que aparece indicado para duas, serve quatro tranquilamente!

Vale a visita e vá com aquela fome!!!

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Salada Record
Rua Três Rios, 208 - Bom Retiro/SP
Pontos Fortes: Porções fartas, preço, comida simples e ótima
Pontos Fracos: Ainda não vi...

segunda-feira, 26 de março de 2012

sábado, 24 de março de 2012

Salve Chico!

Homenagem ao grande humorista. Salve Chico!

Leiteria Alfa

Ah... Como adoro o Centro, com todas as suas virtudes e defeitos! É muito bom caminhar, ouvir histórias e conhecer lugares que costumo chamar de "roots", não só por estarem no mesmo lugar por muito tempo, mas por manterem vivo o ar de outrora.

Neste blog falarei muito sobre a Liberdade e o Centro, pois são os bairros onde nasci, cresci e onde continuo circulando...

Mas o post é sobre a Leiteria Alfa, que conserva o nome de um tipo de estabelecimento que praticamente não se ouve mais falar em São Paulo, a casa onde se vendem laticínios e pratos que os levam como base.
Os PFs baratos são o forte da casa e o meu predileto é justamente aquele que leva laticínio: o Filé à Parmegiana muito macio recebe uma generosa camada de queijo e o molho é bastante delicado, talvez sem sal para alguns, mas no ponto certo para mim.

Despreze as poucas mesas e vá direto para o balcão, onde o serviço é orientado pelo experiente Sr. Vicente e mais alguns atendentes bastante atenciosos. Peça a batida e mande a comida vir!

Entre no clima e converse com as pessoas em um ambiente que só pode ser proporcionado pelo bancão de bar. Vivencie uma São Paulo com cara de interior numa metrópole maluca, que não dá mais espaço para o antigo continuar por aí.

Tá aí um lugar que gosto.

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Leiteria Alfa
Rua Doutor Miguel Couto, 41
Pontos Fortes: Balcão!, preço, "Roots", comida simples e gostosa
Pontos Fracos: Como muitos lugares do centro, só abre de dia; para alguns, deixa um pouco a desejar na arrumação do restaurante (se você achar isso, volte para a Vila Olímpia!)

sexta-feira, 23 de março de 2012

R.A.W. - Rango Around the World (4)


2010, Restaurante Na Cozinha, em São Paulo. O premiado picadinho do Chef Carlos Ribeiro (CLIQUE AQUI para ver o site do prêmio Paladar deste ano) durante o Restaurant Week daquele ano.

Fui ao Na Cozinha algumas vezes e sempre o Chef Carlos é um bom papo. Aprendo muito cada vez que me encontro com ele.

Bem antes de abrir seu restaurante, vinha com Marcelo Katsuki ao Kintaro para comer os acepipes de minha mãe. E nessas idas e vindas ficava fascinado com suas conversas sobre a vida de um Chef de cozinha e professor. Esse foi o start que fez desenvolver uma paixão que já existia: já são quase 400 livros da área, cursos no Brasil e exterior e um curso tecnólogo em gastronomia... E o estudo está muito longe de terminar...

quinta-feira, 22 de março de 2012

Yamaga

Muito antes do modismo do Lamen começar no bairro da Liberdade com a inauguração do restaurante Aska, na rua Galvão Bueno, os donos do atual restaurante Yamaga, mantinham o Sapporo Lamen, no mesmo endereço da Rua Thomaz Gonzaga.

Apesar de ter fechado a mais de 20 anos, o restaurante marcou época. Ainda hoje recebo no Izakaya Kintaro pessoas, principalmente do interior, procurando o lendário lamen-ya (restaurante especializado em Lamen).

Bom, mas o fato é que gosto muito dos pratos à base de macarrão do Yamaga, principalmente o Champon, o macarrão ensopado com verduras e frutos do mar, que ilustra este post.

Os frutos do mar são cozidos no ponto certo e as verduras vêm al dente. O macarrão, em virtude do tamanho do prato (eu costumo comer sozinho, mas serve duas pessoas fácil...), acaba continuando a cocção na mesa, o que o faz ficar um pouquinho mole, mas nada que cause má impressão. Um ótimo prato.

Ainda não provei os sushis e sashimis, feitos pelo próprio dono do restaurante (que para mim, é a cara do Cristopher Walken), e os outros rangos, mas não faltará oportunidade.

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YAMAGA
Rua Thomaz Gonzaga, 66 - Liberdade - São Paulo/SP
Pontos Fortes: Pratos à base de macarrão, bom atendimento.
Pontos Fracos: alguns... que não comprometem a boa impressão geral do restaurante...

quarta-feira, 21 de março de 2012

Sukiya - Vergueiro

Fui mais uma vez ao Sukiya da avenida Liberdade para ter certeza de que não cometeria qualquer injustiça e foi muito bom ter ido!

Tive a confirmação de que continua uma porcaria... e está piorando!

A comida não é certamente melhor do que se poderia esperar de uma rede de fast food. Acho alguns pratos interessantes, como o bastante criticado Carê com feijão, onde o tradicional prato à base de Curry ganha a cremosidade e a untuosidade da leguminosa.

A foto que ilustra este post foi tirada na primeira vez que fui, logo que a casa abriu, em 2010. A feijoada foi tirada do cardápio, mas não foi só isso que saiu da casa: sumiram a cortesia, o bom atendimento e a educação.

O serviço é de espantar qualquer um. Alguns meses atrás, levei mais de dez minutos para ganhar a atenção de alguém... Outra vez, saí sem ser atendido, depois de tocar a campainha várias vezes. E notem que só vou ao restaurante quando está vazio, lá pelas 15 horas.

Ontem, além da demora em ser notado, uma algazarra fora do comum tomava conta da cozinha. Havia gritaria, um funcionário dando tapas nas nádegas do outro, enquanto outro cantava um pagode tão alto, que quando se gritavam os pedidos do salão, ninguém ouvia!

É um grande absurdo uma casa como essa se auto-entitular uma "Quick Service Restaurant do Japão" quando trata os clientes de modo inimaginável em terras nipônicas. Quem já viajou para lá sabe que a excelência do serviço é obrigatória em qualquer comércio.

Não sei se nas outras unidades há tanta desgraça, mas o exemplo da unidade Vergueiro me faz relutar em por os pés em qualquer outro restaurante da rede.

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SUKIYA - UNIDADE VERGUEIRO
Rua Vergueiro, 72 - Liberdade - São Paulo/SP
Pontos Fortes: A comida é melhor que a maioria dos Fast Food
Pontos Fracos: Atendimento demorado, desatento e até mesmo com desrespeito, em suma, péssimo.

terça-feira, 20 de março de 2012

Sushi pisca-pisca


Sushi que brilha no escuro é nova mania norte-americana

O Sushi feito com o peixinho geneticamente modificado para brilhar é
hit em restaurantes japoneses.

CLIQUE AQUI para conferir a reportagem completa.

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Tenso, muito tenso... Certamente não é essa a direção que a gastronomia deveria seguir...


Restaurant Week 2012 (3): Don Miguel Mexican Bar

Fui conhecer o Joey Steak House no almoço, mas estava fechado... Em uma terça-feira (!?)... E acabei entrando no seu vizinho, o Don Miguel Mexican Bar.

Os que me conhecem devem estar estranhando o fato de ter escolhido tais restaurantes para ir, pois são exatamente do tipo de lugar que não vou. Não têm personalidade, são impessoais e a comida sempre tem aquele quê de fast food.

Como estava por lá, resolvi arriscar... E foi assim que tentei ir a um restaurante pseudo-australiano e acabei entrando num tex-mex...

Confesso que não tenho experiência alguma em comida tex-mex ou mesmo mexicana. Visitei apenas uma vez o Don Pancho na Vila Mariana e o extinto Calmecac, os quais achei bons, mas não o bastante para me fazer tirar o bundão do sofá para visitá-los novamente, principalmente por ter tantas opções boas na Liberdade.

No geral, achei de bom tamanho para um RW, pois serviu para conhecer alguns pratos da casa (para conferir o menu completo CLIQUE AQUI) e as porções estavam condizentes para um almoço, mas achei tudo muito gorduroso e enjoativo.

Não é o tipo de comida que gosto e da qual divulgaria, mas pode ser que sirva para escoltar uma cerveja gelada, o que talvez seja o objetivo principal da casa.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Restaurant Week 2012 (2): Tordesilhas

Tudo o que eu quiser falar do multi estrelado restaurante da Chef Mara Sales, todo mundo já falou. É fantástico; valoriza a cozinha brasileira como ninguém; a comida é maravilhosa; o atendimento é muito bom; e blá, blá, blá... É unânime a opinião de que é um restaurante importante e de destaque para o cenário gastronômico de São Paulo.

Vou me limitar, portanto, a simplesmente relatar minha visita ao Tordesilhas durante o Restaurant Week 2012!

Chegamos bem cedo e praticamente não encaramos fila. Ótimo, pois odeio ficar vendo as pessoas rindo e se alimentando enquanto fico esperando...

Na mesa, nos entregaram o menu normal da casa e precisamos questionar o garçom se o cardápio especial do RW estava disponível naquela noite.

Pedimos todos os pratos do menu do RW (CLIQUE AQUI para conferir o cardápio) e em minha opinião, os melhores foram o cuscuz, bastante saboroso e delicado; e as mini lulas com purê de mandioca e folhas de mostarda, onde os moluscos estavam no ponto perfeito de cozimento e faziam um jogo maravilhoso de texturas com o purê e os vegetais!

Os pontos baixos foram a salada de escarola e a macedônia de frutas da época. O primeiro porque não achei que o prato fosse equilibrado, por conta dos sabores fortes da escarola e do molho de alice; o segundo por que parecia um monte de frutas jogadas no prato...

Para beber, pedimos um espumante Cave Geisse Brut, que é ótimo, com notas frutadas e cítricas, de pão tostado, e algo melado (como mel). De um amarelo pálido, perlage fina e persistente, me agradou muito.

Pedimos também a "Comissão de Frente" um kit com 4 pequenos pratos, contendo entradinhas gostosas, que hoje são: Abobrinha (lembrava um sunomono japonês), beiju, lascas de bacalhau e caruru. Tudo muito bom.

O Tordesilhas é caro, mas lá, às vezes, penso que vale pagar caro para comer.

domingo, 18 de março de 2012

Nostalgia: Pipoca e Guaraná!

Por que estou postando isso?

Porque acho a harmonização de pipoca com guaraná fantástica! E bateu uma súbita nostalgia dos anos 90!

Um ano de Tsunami (e não Tiçunami)

Não posso ficar de fora das manifestações em memória da tragédia que assolou o Japão. Foi um terremoto terrível, de 9 pontos na escala Richter, o pior da história do Japão, seguido de Tsunami e vazamento de material nuclear nas usinas deFukushima, o pior desastre desde Chernobyl. Foram mais de 20 mil vidas perdidas!

A região atingida é chamada de Tohoku e compreende o Norte e Nordeste da Ilha de Honshu. Montanhosa e fria, é celeiro do Japão, pois abastece o populoso mercado da capital.

Pouco a pouco o país vai se organizando (digo organizar porque a intenção do Japão, segundo seus próprios representantes, não é reconstruir, mas sim se transformar em um país mais forte e melhor) e a minha homenagem será apresentar algumas das jóias gastronômicas de cada uma das províncias da região atingida, torcendo para que a natureza dê uma trégua.

Mas antes de tudo o mais, preciso dizer algo que está entalado em minha garganta... É "TSUNAMI" e não "TIÇUNAMI"! Depois que alguma anta global apareceu dizendo dessa forma, tem um monte de gente dizendo errado por aí...

Lá vai:
Akita Ken

Kiritampo Nabe
Trata-se de um Nabemono (cozidão) que se caracteriza pelo Tampo, um bolinho feito de arroz mochi. Eles são moldados em forma cilíndrica e colocados para assar em espetos, para só então ser cozidos na panelaem que vão os demais ingredientes, que costumam ser vegetais, cogumelos e a famosa galinha caipira da região, o Hinai.


Shottsuru Nabe
Este prato rivaliza com o Kiritampo Nabe como prato típico de Akita. O Shottsuru é um peixe seco e fermentado da região, que dá o sabor marinho e salgado único deste prato!



Aomori Ken
Ringo
As gigantes e saborosas maçãs de Aomori são as mais famosas do Japão. E, segundo muitos japoneses, a melhor maçã do mundo.


Kuraishigyu
Um dos orgulhos de Aomori é a carne da família Wagyu conhecido como Kuraishigyu. Só de ver a foto ao lado dá para sentir o drama né...


Ichigoni
Ichigo significa morango e ni, cozido, mas não vai fruta nenhuma em sua composição. Esse nome se refere à coloração rósea e avermelhada que vem do ouriço (uni). Recebe ainda Awabi (abalone) e folhas de shiso!


Fukushima Ken
Kozuyu
O Koyuzu é uma sopa com caldo claro que é servido principalmente durante as festividades do ano novo e outras cerimônias. Tem como ingredientes cogumelos, mariscos secos, legumes e konnhaku e é temperada com shoyu, sake e sal.

Nisshin no Sanshozuke
O arenque é conhecido como Nisshin e é muito apreciado no Norte e Nordeste do Japão, onde é pescado com abundância. O Sanshozuke é o modo de preservá-lo, em que, depois de limpo, adiciona-se folhas de pimenta Sansho (conhecido no ocidente como Sechuan Pepper), sal, açúcar, vinagre e Shoyu.

Iwate Ken
Wanko Soba
O Wankosoba é mais uma forma de comer o Soba (macarrão de trigo sarraceno) que propriamente um prato. São servidos em pequenas tigelas, com acompanhamentos diversos cortados pequenos, para serem comidos numa bocada só! São realizadas competições para ver quem come mais em menos tempo!


Sasakamaboko
Trata-se de kamaboko, uma massa de peixe processada, temperada com Mirin (sake doce para cozinha), sal, e açúcar e então moldada em forma de folhas de bambu (Sasa) e grelhadas. Atualmente existem versões recheadas de queijo, carne ou até mesmo uni (ouriço).


Miyagi Ken
Gyutanyaki
Língua bovina fatiada e grelhada na brasa. Com sal e pimenta. Simples assim! É uma iguaria fantástica! Tem uma textura ímpar, não é tão gorda e é saborosíssima!

Maesawagyu
O Maesa é o tipo de wagyu da região de Miyagi. Ao lado do Yonezawa e do Kuraishigyu formam os três melhores tipos da região!

Zundamochi
O Mochi é um bolinho feito com o grudento arroz homônimo. É bastante apreciado na Ásia e no Japão é muito usado para confecção de doces.

O Zundamochi recebe uma camada de edamame (soja verde) cozida e amassada, temperada com açúcar e sal.


Yamagata Ken
Ayu
O Ayu é um peixe de água doce presente em rios e lagos do Norte e Nordeste do Japão. É conhecido pelo seu sabor adocicado e rico, que o fazem ser bastante apreciado em diversas formas como grelhados em brasa, apenas com sal ou em folhas de bambu; secos e salgados; ou ainda preservado em sal (vísceras).


Yonezawagyu
É um dos tipos de Wagyu mais famoso e saboroso do Japão. Bastante marmorizada, sua gordura começa a derreter à temperatura ambiente!





A maior parte desses pratos não são feitos no Brasil, mas em São Paulo todas essas províncias possuem associação de conterrâneos, que fazem festas e confraternizações, onde é possível conhecer melhor os costumes e sabores de cada província. A associação de Iwate, por exemplo, faz competições anuais de Wankosoba!

Vale conhecer e degustar!!!